VISITA A UMA TRIBO MASAI

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Como tinha prometido esta nova publicação é dedicada exclusivamente à visita à tribo Masai.


Ainda em Masai Mara visitámos uma das tão conhecidas tribos Masais. Fomos muito bem recebidos pelo chefe desta tribo, que nos apresentou aos restantes elementos. Logo que entrámos dentro da aldeia Masai, o chefe perguntou-nos se gostaríamos de ver extraír o sangue de um animal e depois experimentá-lo, bebendo um pouco - estas tribos em ocasiões especiais bebem o sangue de animais - nós respondemos que não queríamos, contudo agradecemos. Depois assistímos a uma dança, a um ritual desta tribo e fizemos uma visita a aldeia, onde o chefe explicou-nos desde os modos de vida, passando pelas danças até aos costumes existentes na tribo. Alguns dos membros desta tribo exemplificaram ainda, o processo de acender uma fogueira, de uma forma bastante artesanal - com o auxílio de um pouco de palha, raspando um pau numa pedra.

Vou-vos, então contar tudo!
Esta tribo tal como todas as outras tribos Masais, são nómadas que vivem da natureza envolvente. Como fonte de sobrevivência, criam os seus próprios rebanhos e caçam vários animais - são os famosos caçadores de leões. E, por mais estranho que pareça e seja difícil de acreditar, é verdade, este chefe que nos recebeu, contou-nos que ele juntamente com nove homens tinha caçado na semana anterior um leão.
Este povo habitualmente possuí uma estrutura alta e magra, usam vários colares feitos de pequenas missangas e têm vários furos nas orelhas. Como vestuário utilizam tecidos com cores bastante coloridas, garridas com perdominância na cor vermelha. Vivem em casas pequenas, construídas com uma estrutura de paus, com as paredes forradas a esterco de elefante, segundo um deles cada casa demora 1 mês a ser construída e são as mulheres que se encarregam desta função.  Ao redor das suas casas, para sua proteção contra os predadores, existe uma cerca redonda construída de espinhos de acácias, uma das árvores típicas da savana.
Nestas tribos, a classe social a que cada elemento pertence está dependente de quantas mulheres tem e da quantidade de vacas que possuí. Cada homem Masai para casar tem que entregar 15 vacas à família da pertendente e ainda 7 vacas à futura esposa. Pode casar várias vezes, mas a mulher do primeiro casamento é elegida pela família, a segunda pela primeira esposa e só a no terceiro casamento é que o marido pode escolher com quem quer casar.
Nesta tribo encontrámos imensas crianças e não posso deixar de contar um episódio bastante comovente que me aconteceu. Estava a fotografar estas crianças, quando um rapaz um pouco mais velho, com os seus 12 anos, penso eu, se apercebe disso e em inglês pergunta-me se lhe posso mostrar as fotografias que lhes tinha tirado. Eu simplesmente sorri e mostrei. Foi MESMO incrível a reação de felicidade e espanto presente naquele olhar e em menos de um segundo nos olhares das restantes crianças que vieram a correr à minha volta, as mais pequenas riam-se e apontavam para a máquina fotográfica. Posso afirmar, que foi emocionante estar alí junto daquelas crianças e fazer um pouco parte da sua felicidade.
Não posso deixar de falar sobre a educação dos mais novos nestas tribos.
É um pouco inacreditável, mas este povo, mesmo vivendo longe de tudo, têm a educação como um tema prioritário ao longo da vida.
Isto significa, que as crianças desde muito pequenas vão à escola e aprendem a língua inglesa, a sua segunda língua. Daí, aquele rapaz, do episódio que vos contei saber falar inglês.
Deixo-vos aqui mais umas fotografias para reviverem em imagens tudo aquilo que vos acabei de contar.


Espero que tenham gostado!

Fiquem ATENTOS porque esta viagem vai continuar durante as próximas publicações!












































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